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quarta-feira, 21 de maio de 2025

1º ciclo | Áreas da Educação Sexual - Área 4: Saúde Sexual e Reprodutiva

Justificação

A sexualidade está intimamente relacionada com a saúde, já que esta se entende como fomentadora do desenvolvimento óptimo do bem-estar da pessoa e da comunidade (Espinosa, 1999a).

Nesta faixa etária, as crianças começam a dar mais importância às experiencias alheias, preocupando-se com o facto de poderem ser afectadas por situações idênticas às que atingem os outros (CNLCS, 2002).

Assim, na Educação Sexual deve também dar-se destaque, aos hábitos básicos de cuidado corporal e de bem-estar geral, o que passa pelas horas de sono, de televisão e tempo de lazer, dentro de uma visão integral e positiva do que significa o nosso corpo (Espinosa, 1999b).

Desta forma, a criança será capaz de adquirir progressivamente uma concepção de corpo como fonte de sensações, comunicação e prazer (Espinosa, 1999b).

Objectivos pedagógicos

Alcançar conhecimentos sobre:

Os cuidados a ter com o corpo;

Hábitos de higiene;

Necessidades básicas de alimentação, sono e afecto.

Trabalhar atitudes:

De valorização das práticas que favorecem o desenvolvimento são do corpo;

De reconhecimento da importância de hábitos de higiene e satisfação das necessidades básicas de alimentação, sono e afecto.

Trabalhar e construir competências para:

Colocar em prática hábitos de higiene e de bem-estar corporal.

1º ciclo | Áreas da Educação Sexual - Área 3: Expressões da sexualidade

Justificação

Na identidade sexual, já parcialmente trabalhada no ponto II, para além das questões relacionadas com o género, inscrevem-se as questões relacionadas com os papéis sexuais (Forreta, 2002).

Os papéis sexuais estão presentes ao longo de toda a vida e, ao contrário da identidade sexual, mudam de acordo com as mudanças sociais e com as novas competências que vão sendo adquiridas, (Badinter, 1993; Calderone, 1979; Félix, 1995; López & Fuertes, 1999; Zapian, 2001, referidos por Félix, 2002). É nas mudanças sociais que os educadores (pais, educadores e professores) têm um papel importante (Félix, 2002), devendo questionar-se as características consideradas culturalmente como próprias de um ou outro sexo, procurando não as reforçar. Ao mesmo tempo, deve procurar-se desenvolver actividades de compensação que contribuam para eliminar estas atitudes e comportamentos discriminatórios (Espinosa, 1999b), transmitindo valores e atitudes igualitários (Villegas, 1993).

Por sua vez, a família assume-se como a instância social com o papel mais determinante no desenvolvimento e na educação da sexualidade da criança, quer pela importância dos vínculos afectivos entre filhos e pais, quer pela influência destes como modelos de observação quotidiana (Marques et al., 2000).

Assim, o desenvolvimento da sexualidade dependerá da interacção entre as motivações internas e os relacionamentos interpessoais, mas será também fortemente influenciada pela forma como é vivido o quotidiano familiar na esfera afectiva-sexual (Sampaio et al., 2007).

A forma como este quotidiano é vivido em cada família, dependerá em primeira instância do tipo de família e das teias relacionais que dentro dela se estabelecem. Deste modo, será importante abordar as diferentes tipologias de família existentes em cada grupo de crianças, procurando aceitá-las e valorizá-las.

Partindo da realidade familiar de cada criança, deverá também ser promovido o conhecimento das várias profissões, a sua valorização social, o questionamento do “género “ das mesmas e o reconhecimento do trabalho doméstico (Espinosa, 1999b).

Objectivos pedagógicos

Alcançar conhecimentos sobre:

Os papéis sexuais;

As divisões sexuais do trabalho e das tarefas domésticas;

As famílias.

Trabalhar atitudes:

De reconhecimento da importância das capacidades, qualidades pessoais e preferências na escolha de uma profissão, em detrimento do género;

De reconhecimento do trabalho doméstico como uma tarefa colectiva;

De reconhecimento e aceitação das diferentes formas de estrutura familiar existentes.

Trabalhar e construir competências para:

Escolher uma profissão, conscientemente e livre de estereótipos sexuais e de género;

Colaborar nas tarefas domésticas e familiares;

Cooperar em ambiente familiar e valorizar os vários tipos de famílias existentes.

1º ciclo | Áreas da Educação Sexual - Área 2: Sexualidade e Relações Interpessoais

Justificação

A primeira fase do processo de sexualização caracteriza-se pelo desenvolvimento da identidade, enquanto pessoa pertencente a um determinado sexo – homem ou mulher (Félix, 2002). Esta identidade de género é constantemente influenciada pela sociedade (Marques et al., 2000) e, resulta de uma série infindável de fenómenos culturais e de experiências. Experiencias com os familiares e com os pares, em que as características biológicas interagem com uma série de estímulos, de modo a definir o género (Sadock, 2005, referido por Sampaio et al., 2007).

Também a afectividade é considerada como uma das componentes essenciais de uma sexualidade responsável (Sampaio et al., 2007). Como tal, deverão ser trabalhadas as relações interpessoais, ao mesmo tempo que se procura a valorização dos afectos e expressões de sentimentos que ligam as crianças aos outros. Ao fazer-se isso, estarão a desenvolver-se competências sociais de integração e de relacionamento positivo com os outros (Forreta, 2002).

De facto, a componente relacional assume-se como uma componente estruturante, para o exercício pleno da sexualidade individual. Assim, segundo Villegas (1993), é importante que pensemos nas nossas relações com os outros, para aprendermos a comunicar os nossos desejos e sentimentos, a dizer o que nos agrada e não agrada.

O abuso sexual de crianças é descrito por Bagley e King (1990) (referidos por APPEPASC, 2006), como sendo o maior problema de saúde mental do momento, já que este provoca consequências arrasadoras nas suas vítimas. Daí, que a melhor forma de reduzir essas consequências passe pela prevenção dos abusos.

Desta forma, será imprescindível promover que as crianças sejam capazes de distinguir os diferentes tipos de toques por parte dos adultos, reconhecer quando estes são invasivos e impróprios e serem capazes de contar a alguém a ocorrência do abuso (APPEPASC, 2006).

De seguida, será apresentado um conjunto de actividades que pretendem ajudar as crianças a obterem um reconhecimento positivo da sua identidade de género, a expressarem os seus sentimentos e emoções nos diversos tipos de relações interpessoais. Para além disso, pretendem optimizar as suas competências relacionais e a sua capacidade para prevenir o abuso sexual e lidar com um possível abuso.

Objectivos pedagógicos

Alcançar conhecimentos sobre:

A identidade de género,

As emoções e os sentimentos;

Os diferentes tipos de toques por parte dos adultos e pares;

O que fazer em caso de abuso;

Os vários tipos de relações interpessoais;

As formas adequadas de relacionamento interpessoal, em vários contextos.

Trabalhar atitudes:

De reconhecimento positivo da sua identidade de género;

De partilha de vivências pessoais com o grupo;

De reconhecimento dos tipos de contacto interpessoal, adequados e inadequados, por parte de adultos e pares;

De busca activa de ajuda, em caso de abuso;

De interacção social, através da cooperação no grupo.

Trabalhar e construir competências para:

Expressar de forma saudável a sua identidade de género;

Identificar expressões emocionais e efectuar sua associação a sentimentos;

Identificar e exprimir o próprio estado de espírito;

Reconhecer e agir de forma activa, nos casos de abuso;

Adequar as várias formas de interacção nos diferentes contextos de sociabilidade.

2º ciclo | Área 2: Identidade e Sexualidade Tema 1 : Auto-estima

Justificação

A auto-estima refere-se à percepção avaliativa que cada um faz de si próprio, o que poderá originar uma auto-estima "saudável´"´, situada no centro de um processo contínuo cujas extremidades são a subvalorizaçõo e a sobrevalorização.

O tratamento do tema pressupõe atitudes por parte dos adultos que fomentem e favoreçam o diálogo e considerem com seriedade os ideiais dos adolescentes. Importa contribuir para que cada aluno/a se percepcione de forma realista e positiva, possibilitando a descoberta dos seus recursos pessoais, para serem apreciados e utilizados devidamente, e das suas dificuldades, para serem aceites e superadas na medida das suas possibilidades.

Nestas idades, os pré-adolescentes começam a preocupar-se com as primeiras mudanças pubertárias e com o facto de estarem ou não a ter um desenvolvimento "normal", o que faz com se compararem aos outros da mesma idade, por julgarem que se forem como os outros é sinal que está tudo a correr bem. também, dentro do seu grupo de iguais, começam a sofrer pressões para se adaptarem às normas ou padrões idealizados e perante o mundo dos adultos se confrontam com dificuldades em desenvolver as suas novas capacidades intelectuais. Todas estas situações desencadeiam, com frequência, insegurança e ansiedade, com reflexos na auto-estima.

A auto-estima compreende os seguintes aspectos:

Cognitivo - percepção que cada um tem de si mesmo no que respeita ao aspecto físico, às emoções, aos conhecimentos,..., ou seja, à sua auto-realização
Emotivo - o que a pessoa sente relativamente a si mesma: se com afecto ou com indiferença ou com hostilidade;

Comportamental - como é que a pessoa se comporta relativamente a si própria: se tem respeito por si própria, se cuida da sua saúde, se satisfaz as suas necessidades, etc.

O aumento da auto-estima pressupõe que cada pessoa adopte atitudes e comportamentos de apreciação de si própria e de aceitação dos seus limites, fragilidades, insucessos, etc., assim como, de afecto sincero para consigo própria e de atenção às próprias necessidades.

Objectivos pedagógicos

Ao nível dos conhecimentos, contribuir para que cada aluno/a adquira saberes relacionados com:

O conceito de auto-estima;

Os aspectos que contribuem para o desenvolvimento saudável da auto-estima;

As atitudes e os comportamentos que promovem o aumento da auto-estima.

Ao nível das atitudes/comportamentos, contribuir para que cada aluno/a fique predisposto a:

Compreender que existem diferenças nas formas como as pessoas se percepcionam a si próprias;

Desenvolver atitudes e comportamentos para aumentar a auto-estima;

Rejeitar atitudes e comportamentos de sub e sobrevalorização.

Ao nível das competências, contribuir para que cada aluno/a seja capaz de:

Adoptar comportamentos para melhorar a sua auto-estima;

Aquirir características que ajudam a possuir urna auto-estima saudável;

Analisar criticamente aspectos inerentes ao processo de formação da auto-estima.

Conteúdos mínimos

Auto-estima como processo gradual de auto-valorização.

Características importantes para melhorar a auto-estima: apreciar a si mesmo; aceitar os limites, os insucessos; demonstrar afecto sincero para consigo próprio; prestar atenção às próprias necessidades.

Pressões dos pares e dificuldades com o mundo dos adultos.

Bibliografia

BRANDEN, N. Auto-estima: como aprender a gostar de si mesmo. São Paulo: Editora Saraiva, 1992

LÓPEZ, Félix; FUERTES, António. Para comprender a sexualidade. Lisboa: Edição APF, 1999

PEREIRA, M. e FREITAS, F. Educação Sexual: contextos de sexualidade e adolescência. Lisboa: Asa, 2001

STROCCHI, M.C. Auto-estima: se não te amas, quem te amará?. [s.l.]: Paulos, 2003

2º ciclo | Área 1: O Corpo Sexuado Tema 4 : Imagem corporal

Justificação

As mudanças do corpo decorrentes do crescimento rápido que se inicia na puberdade, por vezes, brusco e descoordenado, podem originar situações difíceis, de serem ultrapassada, pelos pré-adolescentes, por se encontrarem ainda muito inseguros em relação à reformulação da sua imagem corporal, que começa a se diferenciar da que tinham na infância. A integração das modificações do "novo" corpo nem sempre é pacifica. Alguns pré-adolescentes aceitam com facilidade a nova imagem corporal mas outros terão muita dificuldade na sua integração, podendo mesmo desenvolver um, processo de negação.

Paralelamente a estas inquietações também começam a surgir oscilações de humor e alguns questionamentos, começando a pôr em dúvida um conjunto de aspectos relacionados com a família e com a escola.

A imagem corporal, ou seja, a representação mental do corpo é um elemento essencial para a construção da identidade sexual e pessoal.

Assim, para ajudar os pré-adolescentes a uma melhor aceitação das mudanças corporais o tratamento deste tema deve contemplar quer a transmissão de conhecimentos sobre as mesmas e as suas respectivas implicações quer a assunção de atitudes positivas e de aceitação por parte dos adultos próximos. Será, também, importante explorar a "estética corporal" decorrente de padrões de beleza que, por meio da comunicação e da publicidade, exercem pressão social, impondo um "ideal estético".

Objectivos pedagógicos

Ao nível dos conhecimentos, contribuir para que cada aluno/a adquira saberes relacionados com:

Os aspectos relacionados com a imagem corporal;

As mudanças corporais e respectivas implicações;

A "estética padrão" e a "estética" saudável.

Ao nível das atitudes/comportamentos, contribuir para que cada aluno/a fique predisposto a:

Compreender que existem diferentes formas de integração da imagem corporal;

Respeitar os outros relativamente às preocupações que tenham com o seu corpo;

Aceitar a existência de diferentes "estéticas corporais".

Ao nível das competências, contribuir para que cada aluno/a seja capaz de:

Adoptar comportamentos para uma adequada integração da sua imagem corporal;

Identificar as pressões sociais relacionadas com a "estética padrão";

Entender as dificuldades e preocupações relacionadas com a aceitação do "novo" corpo.

Conteúdos mínimos

Necessidade de reajustamento da imagem corporal decorrente das mudanças físicas da puberdade

Papel da imagem corporal na identidade sexual e pessoal

Pressões sociais da comunicação e da publicidade relativamente à "estética padrão" e a sua influência junto dos pré-adolescentes

Bibliografia

FRADE, Alice [et al.]. Educação Sexual na Escola. 2ª Edição. Lisboa: Texto Editora, 1996.

HARRIS, R.H. Vamos falar de sexo. Lisboa: Terramar, 1994

LÓPEZ, Félix; FUERTES, António. Para comprender a sexualidade. Lisboa: Edição APF, 1999.

sexta-feira, 9 de maio de 2025

Técnicas de Educação Sexual


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Para saber mais...

O trabalho em Educação Sexual é um trabalho complexo, sobretudo, pelas questões morais e éticas que implica.

Daí que o desenvolvimento de projectos nesta área exija simultaneamente conhecimentos técnicos específicos e reflexão individual e em grupo sobre a temática.

Para além disso, a abordagem dos afectos e das atitudes pressupõe também treino de competências pessoais e de comunicação.

Nesta secção, encontará não só informação sobre o contexto reflexivo da educação sexual, mas igualmente metodologias e actividades de aplicação prática nos diversos níveis de ensino, facilmente adaptáveis a situações concretas.

Não se esqueça que uma das regras básicas do processo de formação é conhecer o seu contexto e adaptar as sugestões ao grupo com o qual desenvolve trabalho.

A importância da Educação Sexual para o desenvolvimento do indivíduo

"Haverá quem diga que, no capítulo da sexualidade, o conhecimento é algo que lhe retira o encanto; mas poderá haver também quem imagine que o conhecimento é que irá resolver esse problema. Porventura, nem lhe retira o encanto, nem a resolve, como por encanto.

Antes de apresentar os conteúdos, a reflexão sintéctics que talvez eu pudesse deixar é que, para além de "fazer amor", há um "fazer do amor" ao qual importa atender. O amor é também uma forma de cultura, isto é, alguma coisa que se tem de cultivar. E, em todo esse processo, que é seguramente complexo, p conhecimento, sem retalhar encantos, pode constituir um ingrediente extremamente importante para a elevação e enriquecimento da qualidade que nós pomos nesse modo de habitar o mundo, a história, a vida e a relação com os outros".

José Barata-Moura

Como implementar um projecto em EDS? 4 condições essenciais

1. Diagnóstico de partida

Para iniciar o seu trabalho na área da Educação Sexual, é conveniente começar por fazer um diagnóstico sobre a situação do tema na sua Escola:

Este tema já tem vindo a ser tratado na sua Escola?

Se sim, de que forma? Quais são os pressupostos teóricos utilizados? Tenha consciência de que existem diferentes perspectivas de abordagem da Educação Sexual. Por exemplo, há quem baseie o seu trabalho apenas nos aspectos biológicos da sexualidade, ou enfatize unicamente a informação de carácter médico, como forma de evitar a doença, ou ainda, quem foque a atenção na necessidade de abstinência por parte dos jovens e não discuta contracepção ou sexo seguro. Estas são apenas algumas das perspectivas possíveis de encontrar, apesar das Linhas Orientadoras da Educação Sexual em Portugal, publicadas em 2000, preconizarem uma visão holística do tema.

Por quem? Se o tema já é presença no plano curricular, convém saber quem tem tido a incumbência de desenvolvê-lo. O trabalho com toda a comunidade educativa é essencial e se já existem projectos desenhados e implementados deverá tentar conhecê-los o mais aprofundadamente possível. Não se esqueça que trabalhar em grupo é uma mais-valia, impossível de prescindir.

Como? Necessita também de conhecer quais as metodologias e os recursos pedagógicos a utilizar. Tente saber, na sua área geográfica, quem já produziu e testou materiais e quais as entidades que disponibilizam informação sobre este tema.Para quem? É essencial conhecer o seu público-alvo; quais as suas necessidades, questões e desejos acerca deste tema? Qual o seu contexto sócio-económico e familiar?

2. Procure informação sobre sexualidade

Não se limite apenas a pesquisar documentação sobre educação sexual; alargue a sua visão e tente conhecer as diferentes dimensões da sexualidade, numa perspectiva holística e integradora. A educação sexual não se restringe à transmissão de informação, implica trabalhar atitudes e são necessários também conhecimentos relacionados com o desenvolvimento de competências básicas de vida e de comunicação. Questões como valores, personalidade, auto-estima, imagem do corpo, género, expressão física, socialização são algumas das que compõem o tema da Educação Sexual e sobre as quais necessitará de trabalhar.

3. Posicione-se!

Reflicta sobre as questões morais e éticas que a Educação Sexual pressupõe;

Estabeleça o seu próprio ideário

4. Tenha uma linguagem e uma atitudes inclusivas!

Para ter sucesso no seu trabalho, é conveniente que tenha uma linguagem inclusiva, ou seja, que o seu discurso não exclua ninguém; tenha em atenção que hoje em dia, o conceito de família alargou-se e temos diferentes formas de agregados familiares: há crianças e jovens que vivem só com um dos pais, outros com dois pais ou duas mães...; substitua a referência a namorado ou namorada por relações de namoro de forma a puder abarcar todas as realidades...

Não parta de ideias pré-concebidas e nunca empregue ou reforçe estereótipos: não está provado que todas as pessoas jovens com determinada idade já tenham tido relações sexuais completas; não é certo que o seu discurso se dirija sempre a pessoas heterossexuais...

Metodologia de Projecto

1. Tomada de decisão acerca da implementação de programas de educação sexual


2. Obtenção do apoio dos órgãos de gestão e da família


3. Criação de um grupo de elementos pertencentes à comunidade educativa interessados em colaborar


4. Criação de um núcleo de acção que, trabalhando em equipa, desenhem o projecto propriamente dito


5. Desenho do projecto


Caracterização da instituição
Ambiente interno
Ambiente externo

Levantamento de necessidades não resolvidas

Inventário de problemas

Estabelecimento de prioridades

Definição das finalidades

Definição das estratégias

Definição dos objectivos

Definição das actividades

Discussão do projecto na escola

Aprovação do projecto